Quando as empresas buscam interações reais com os clientes, todos os pontos de contato contam. As identidades de marca, podem expressar a personalização de produtos e serviços com variações tipográficas?
Na 17ª edição da Pororoca, Rodrigo Saiani, Fundador e diretor de criação da Plau, coordenador e professor do curso de design na Miami Ad School Brasil, bateu um papo conosco sobre vozes tipográficas variáveis, trazendo exemplos de suas dificuldades técnicas e suas possibilidades criativas.
Um bom exemplo da implementação de fontes variáveis no processo de branding acontece na história da Granado. Ao se juntar com a Phebo, em meados da década de 70 – época pré-Bauhaus, a empresa apresentava um comportamento de marca a cada ocasião. Mesmo após a revolução industrial os projetos eram executados por artistas e ilustradores que, inevitavelmente, imprimiam suas próprias referências nas manifestações visuais da marca.
Hoje, as marcas podem falar com cada indivíduo, sem intermediários. Direcionar esforços nesse sentido é evitar o blanding: usando uma variável por vez, experimentando possibilidades e entendendo a diferença entre o que é tendência e o que é conceito. As tipografias são uma ferramenta, em meio a tantas outras, para fazer isso acontecer.
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