Vozes Variáveis de Marca

Quando as empresas buscam interações reais com os clientes, todos os pontos de contato contam. As identidades de marca, podem expressar a personalização de produtos e serviços com variações tipográficas?

Na 17ª edição da Pororoca, Rodrigo Saiani, Fundador e diretor de criação da Plau, coordenador e professor do curso de design na Miami Ad School Brasil, bateu um papo conosco sobre vozes tipográficas variáveis, trazendo exemplos de suas dificuldades técnicas e suas possibilidades criativas.

 

Edição / Data

17ª EDIÇÃO_22.04.2021

Convidado

Rodrigo Saiani quer tornar fontes tão populares quanto música, começando pelo Brasil. Todo dia ele avança um pouco, desenhando fontes para gente incrível e para marcas que elas amam, coordenando o curso de design e ensinando tipografia na Miami Ad School Brasil, criando workshops e falando com quem quer que pareça minimamente interessado pelo universo das letras.

Tags

Identidade Visual, Tipografia

Um resumo do que rolou

História: Branding + VarFonts

Um bom exemplo da implementação de fontes variáveis no processo de branding acontece na história da Granado. Ao se juntar com a Phebo, em meados da década de 70 – época pré-Bauhaus, a empresa apresentava um comportamento de marca a cada ocasião. Mesmo após a revolução industrial os projetos eram executados por artistas e ilustradores que, inevitavelmente, imprimiam suas próprias referências nas manifestações visuais da marca.

Direto e reto

Hoje, as marcas podem falar com cada indivíduo, sem intermediários. Direcionar esforços nesse sentido é evitar o blanding: usando uma variável por vez, experimentando possibilidades e entendendo a diferença entre o que é tendência e o que é conceito. As tipografias são uma ferramenta, em meio a tantas outras, para fazer isso acontecer.

“A fonte é o mínimo software possível que pode ser entregue
ao cliente.
Com ela pode-se fazer uma infinidade de coisas,
seja qual for o software que ele tenha à mão.”

As marcas variáveis hoje

Estrus Records: Uma gravadora de discos independentes. Cada manifestação da marca é completamente diferente. O que integra e amarra essa comunicação? A estética dos quadrinhos e zines da década de 70 produzidos pela empresa.

MIT Media Lab: Feita pela Pentagram, essa identidade parte da ideia do pixel  para construir uma tipografia que é, ao mesmo tempo, pictórica, flexível e atende não só as áreas de atuação já existentes, como dá espaço para acrescentar futuras. Uma solução que resolve problemas muito complexos.

Como o design e as fontes podem ajudar as marcas a se comunicarem?

Case Hacking Rio: O logotipo parte de um módulo (o píxel) para resolver problemas graves no RJ: cada um dos pontos representa uma pessoa que soma nesse propósito comum.

Canal Brasil: Uma marca animada, feita para ser entretenimento. O movimento e dinamismo traduzem o conceito muito claramente.

.

Assista agora