Para além das telas: inspiração no mundo real

É incontestável, o mundo pós pandêmico nos condicionou (ainda mais) a alimentar nosso repertório por meio das telas. Neste cenário, quais estímulos criativos temos deixado passar no offline?

Na 25ª edição da Pororoca, recebemos a Flora de Carvalho, designer, tipógrafa, fundadora do estúdio Toda Oficina e da Revista Recorte para um bate-papo descontraído, cheio de boas histórias, referências e dicas sobre a importância de observar o mundo fora da tela.

 

Edição / Data

25ª EDIÇÃO_05.04.2023

Convidado

Flora de Carvalho trabalha com design gráfico e tipografia há mais de dez anos.
Co-fundou o estúdio Passeio (2018-2022) e mais recentemente a TODA. Lá, realiza projetos para clientes, exercita seus interesses pessoais e desenvolve projetos voltados para a comunidade do design.

O mais importante deles, a revista Recorte, foi fundado em 2021 e abriga mais de 50 textos e ensaios de diversos autores.

 

Tags

Carreira, Identidade Visual, Mulheres na criação, Processos criativos, Produção gráfica, Sociedade, Tipografia

Um resumo do que rolou

 

A inspiração mora ao lado

A referência que você procura pode estar:
– no seu entorno
– nas suas origens
– na sua comunidade

Arregace as mangas e vá explorar!

 

Faça no analógico

Experimente criar de outras formas. Deixar de lado as telas e usar papel,
caneta, colagens, decalques e tintas é sempre um bom exercício.

Tudo em todo lugar ao mesmo tempo

Você já está sendo bombardeado por tendências de design o tempo todo. Reserve um tempo para pesquisar outras épocas, lugares, realidades.

 

Confie na sua intuição

Acumulamos tantas vivências que nem sempre as referências serão claras e conscientes, ainda assim o que nos impactou de alguma forma estará ali.

 

Insight anacrônico

Muita coisa legal foi feita antes da internet sequer existir, por designers e artesãos anônimos ou menos conhecidos. Vá a caça!

Encontre um tema que desperte seu interesse e dedique-se a pesquisá-lo com profundidade

Os estímulos cotidianos são tantos que dificilmente nos debruçamos sobre as coisas, mesmo as que nos tocam.
Reveja isso!

 

Scrollar não é o bastante

Algoritmos perpetuam uma história do design ocidental branca, heterossexual, cis. Para construir um banco de referências diverso é preciso mais que rolar a tela dos apps. Pesquise, leia, ouça o que pessoas diferentes de você têm a dizer.

Valorize o capital cultural na história de cada pessoa! 😉