Um debate sobre a repercussão do design e seus desdobramentos no indivíduo, nas relações, na sociedade e no meio ambiente. Encabeçando esse bate-papo, Alex Helmar, doutor e mestre de Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, trouxe reflexões sobre os impactos positivos e negativos do design de comunicação, a partir das provocações da obra do pensador tcheco-brasileiro, Vilém Flusser, sobre a necessidade crítica e filosófica de compreender a cultura midiática.
A união de arte e técnica é uma das principais características do nosso mercado. Entre os extremos, forma e função, transitamos pelo caminho do meio.
Somos a possibilidade de constante revisão dos objetos e meios que nos cercam; esses, cada vez mais complexos, ganham uma linguagem de uso cada vez mais simples por meio do design.
Enxergar a possibilidade de não comunicar como potência da comunicação; exercitar o ócio. Entender que nossa capacidade criativa vai muito além do campo das linguagens.
Superar as barreiras do design de comunicação é explorar (também) a não funcionalidade dos objetos comunicativos; exercitar um olhar visionário do que fazemos.