O que as palavras da marca têm a dizer?

Naming, tom de voz, tagline, manifesto. Seja qual for o uso da palavra, tudo constrói a expressão da marca. Do nome ao “quem somos”, passando por aquele texto minúsculo no cantinho do app, tudo é linguagem. E se está dito é porque tinha algo a dizer.

Em uma conversa descontraída, cheia de dores e amores, a 24ª edição da Pororoca contou com a expertise de Felipe Valério que trouxe provocações e insights que podem permear o naming e o verbal dentro de um processo de design.

 

Edição / Data

24ª EDIÇÃO_13.10.2022

Convidado

Felipe Valério, escritor e especialista em linguagem estratégica, em 2019 criou a Fragma, estúdio de branding para marcas com muito a dizer. Já deu nome para carro, pizzaria, joalheria, assistente visual, suplemento, incorporadora, teste de ancestralidade, fintech, plástico verde, fundo de investimento, filho e filha. Também já pensou a linguagem de marcas como Marisa, Casa, Buser, Alô Bebê, Bike Itaú e Iupp. Há 6 anos é frasista da linha Natura Humor.

Tags

Expressão Verbal, Identidade Verbal, Linguagem, Naming, Processos criativos

Um resumo do que rolou

 

 

“Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias.” – Pablo Neruda

 

Não dá pra falar de naming sem falar da palavra e da relação que temos com elas. Escrevemos antes de qualquer outra habilidade que tenhamos aprimorado no decorrer da vida. Escrever é pra todo mundo.

 

 

Naming é começo de conversa, e não a conversa inteira

Toda marca começa com sua estratégia e posicionamento. Sem eles não existe uma tradução clara do rumo que a marca deseja tomar.

 

 

Quem disse que narrativa é só um assunto verbal?

Linguagem não é só verbal, não é só texto. Quando unimos o verbal ao visual damos vida e significado para tudo que uma marca deseja ser.

 

 

Trazendo o repertório pessoal pra conversa

Todos possuem histórias únicas e diferentes vivências. Trazê-las para a discussão de naming, abraçando essa multiplicidade, torna o processo rico e inclusivo.

 

 

“Um pouco de canja de galinha e coragem sempre fazem bem”

Ouse! Fuja de nomes meramente descritivos e explore o não convencional. Um bom exercício é explorar a capacidade de abstração frente aos atributos, características e/ou estratégia do projeto.

 

 

Valorize a jornada

Um tom de voz, um nome ou posicionamento verbal, contam uma história que busca engajar e guiar o público por toda a trajetória até o destino final: o conteúdo.

 

 

A palavra é livre

Reafirmamos: escrever é para todo mundo! Descubra o poder das palavras no dia a dia, busque experimentar e aventura-se no mundo das palavras. Todos nascemos contadores de história, basta começar.

 

“O problema é que as palavras têm vida própria”

John Simmons