A rotina de se deslocar até o trabalho ou tomar aquele cafezinho com o colega onde a magia do insight acontece faz falta, a gente sabe. O diálogo sempre fez parte do nosso processo criativo e no trabalho remoto ele não flui tão naturalmente quanto no presencial. Ainda assim, é interessante observar os possíveis ganhos que essa nova realidade pode vir a oferecer. Como nem tudo são flores, realizar as atividades nos exige uma maior habilidade de interpretação e autodirecionamento para tornar as entregas mais precisas. Como conciliar a vida profissional e pessoal nesse novo modelo? Como nos manter inspirados, lidando com a maior responsabilidade de autogestão no trabalho que entregamos? Como permanecer em sintonia à distância?
A confiança é a base da autonomia, e por mais paradoxo que possa parecer, a incerteza é a base da inovação. Confie em si, na sua equipe e na capacidade de se reinventar – individualmente e em conjunto.
Separar a vida pessoal da profissional no contexto que vivemos se tornou ainda mais complicado. Na hora de se planejar, implemente âncoras de rotina para lidar melhor com as distrações que surgem no cotidiano do home office. Preveja aquela pausa pra rolar o feed e tomar um cafézinho!
Atenção redobrada para a sinergia com a equipe. Para garantir entregas mas precisas tenha sempre em mente: “Como, o quê e porquê fazer “. Nem sempre as 3 perguntas serão respondidas – e isso pode ser um ganho criativo – mas compreender o porquê é essencial.
No trabalho remoto as prioridades individuais tendem a se tornar mais específicas, e se não houver um panorama claro dos fluxos de trabalho divergências podem vir a acontecer. Esse descompasso pode ser evitado com bastante diálogo para entender o que precisa ser priorizado.