Segundo o IBGE, 45 milhões de pessoas, cerca de 25% da população brasileira, têm algum tipo de deficiência. As discussões sobre diversidade e representatividade estão cada vez mais presentes, mas até onde as marcas têm se atentado para isso? Qual é o potencial das iniciativas de acessibilidade para os negócios?
Na 21ª edição da Pororoca, Janaína Bernadino, designer especialista em acessibilidade digital na DASA, bateu um papo conosco sobre a acessibilidade na comunicação das marcas.
São várias as expressões capacitistas ainda muito usadas no dia a dia, inclusive dentro do ambiente corporativo. Frases como: “dar uma de João sem braço”, “fazer corpo mole”, “fingir demência” ou “não ter braços para esse projeto” reforçam a subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências. Entender nosso papel individual e coletivo na construção de uma cultura mais inclusiva é essencial. Eliminar esse tipo de fala, e mais que isso, se posicionar respeitosamente perante as situações onde elas possam surgir é um bom começo.
Se a demanda por acessibilidade não parte das empresas, temos que provocá-la. Criar soluções inovadoras para promover projetos inclusivos é, também, uma responsabilidade do nosso setor.
Corporações que se dispõem a criar produtos para todos atraem e retêm uma clientela muito mais fiel. Simples assim.